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6 TIPOS DE ABUSOS

Writer's picture: APRENDER  A SER MÃE MATERNIDADEAPRENDER A SER MÃE MATERNIDADE

Updated: Nov 8, 2021

Falamos sobre tipos de abusos e como as vezes as mulheres se comportam. Agora vamos falar de cada um deles... existem abusos psicológico, físico, tecnológico, financeiro, patrimonial e sexual. Conheça mais sobre cada um deles e aprenda a perceber quando estiverem acontecendo com você ou com alguém próximo.





Abuso Patrimonial


A violência patrimonial é a menos conhecida. Ela ocorre quando o parceiro não deixa a mulher trabalhar (tenho na família), oculta bens, destrói objetos e documentos para punir a mulher.


"Mulher minha não trabalha, eu sou homem!"

O abusador (a) normalmente faz as seguintes coisas: colocar a pessoa para fora de casa, queima roupas, rasga. Vende e/ou destrói os pertences da vítima, quando ela resolve sair de casa. Dessa forma ela obtém o controle e tira a autonomia da mulher e faz com que ela permaneça em uma situação violenta.



Abuso financeiro


Os relacionamentos abusivos envolvem diferentes tipos de agressões, além das físicas. O abuso é, também, um dos principais fatores que impossibilitam a saída da mulher da relação. Acredito que foi um dos maiores e foi um dos mais falados em depoimentos no Instagram.

Esse tipo de abuso é um dos principais motivos para o alto número de violência contra a mulher, pois, sem renda própria elas são manipuladas (entra no abuso patrimonial quando o homem diz que a sua mulher não vai trabalhar), humilhadas, controladas e até agredidas física e sexualmente. Já ouvi mulheres dizendo o seguinte:


"Deixo ele organizar as coisas em casa, se eu ficar com o dinheiro gasto tudo com besteiras. Ele me ajuda nisto."

Isso não quer dizer que mulheres independentes financeiramente também não entrem em relacionamentos abusivos, mas a dependência financeira dificulta a saída desses relacionamentos. Pode começar de forma sutil, quando o parceiro te controla com presentes e dinheiro inicialmente, te deixando psicologicamente "refém" daquela ação. Quando na rotina você deixa que ele tome decisões financeiras por você. e muitas vezes com o seu salário.

Se a conta for conjunta, o parceiro tem acesso ao seu cartão, se ele controla seus gastos e te manipula através do dinheiro.

Você pode ouvir frases do tipo:

“Onde você vai morar se se separar de mim?” Me cansei, cancelei seu cartão, você não pode pagar um buraco, um advogado se não tiver o meu dinheiro. Saia da minha casa!”

Ei mulher, provavelmente você está em um relacionamento abusivo se já ouviu algo parecido.

Segurar o cartão de crédito, ameaçar e/ou manipular para que a mulher não trabalhe, e até provocar demissão da parceira. Causar algum constrangimento, brigar porque a mulher ganha mais ou cresceu na carreira, determinar e exigir como você deve gerir o salário que recebe, são dolorosos exemplos.


Abuso Sexual


"Não genteeee, ele é meu marido e é a minha obrigação! Não é estupro."


O abuso sexual não acontece somente quando há estupro . Se sentir forçada a fazer algo que não quer através de chantagens, ameaças, força física, manipulações e mentiras também é um indicativo de violência e das mais nojentas.

Quando há abuso sexual no relacionamento a vítima faz coisas contra a sua vontade para agradar o parceiro ou para evitar conflito, discussões, religiosidade e/ou que ele se torne violento.

Em muitos casos, essa pressão para satisfazer o abusador faz com que ele não aceite não e insista bastante até que a mulher acabe cedendo.


"Se eu não tive em casa tenho na rua!"

Não se esqueça que suas escolhas devem ser respeitadas no que diz respeito ao que você quer ou não fazer, não faça nada obrigada. Não admita a proibição de uso de anticoncepcionais ou ato sexual não seguro (tirar/furar a camisinha no meio do ato sexual). Jamais terceirize sua saúde! Jamais!


Se você escuta frases do tipo “Se me amasse de verdade você faria isso” ou “Todas as mulheres fazem isso, você deveria fazer também” antes ou durante relações sexuais com seu parceiro pode estar em um relacionamento abusivo. Procure ajuda!

Importante: o abuso sexual não acontece só entre desconhecidos. Não é porque você está em um relacionamento que é obrigada a fazer o que não quer. Não há nada de errado em dizer “sim” para algumas coisas e “não” para outras.



Abuso emocional ou psicológico


O abuso psicológico ou violência emocional se manifesta em diversas dessas formas. São Xingamentos, controle, posse, manipulações, chantagens, excesso de instabilidade na relação, medo, humilhação…

A vítima sente que deixou de ser ela mesma e pede desculpas por erros que não possivelmente não cometeu.

Esse é um tipo de abuso que pode acontecer de forma explícita ou bastante sutil, o que dificulta sua percepção e causa confusão em quem está passando por ele. As manipulações são muitas vezes disfarçadas de carinho, cuidado e preocupação.


"Não quero que você saia com esse short, as pessoas vão pensar que você é uma p#ta! Estou cuidando de você!
"Sua família está te explorando, não converse com eles. Não viu como me tratam? Você não vê, é muito inocente!"

Está em dúvida se isso ocorre com você? Esse tipo de abuso normalmente te faz questionar a si mesma, duvidar do seu potencial e da sua percepção. Ainda não conseguiu perceber? Então se faça algumas dessas perguntas: Você sente-se culpada? Passa mais tempo irritada, com medo, exausta e triste do que feliz? Se respondeu sim, fique alerta!


Entenda, não é porque não existe agressão física ou xingamentos que não é um relacionamento abusivo.



Abuso Físico


A serie MAID que a pouco estreou na Netflix descreve exatamente vários abusos que a personagem sofreu e não percebeu imediatamente, mas sofreu.

Uma das personagens, Daniela disse que o marido a tinha enforcado, quase a matando. Mas mesmo estando em um lar de apoio, mesmo entendendo o processo que cerca os abusadores, ela voltou, mesmo assim ela voltou.


Ele “nunca te bateu”, mas já puxou seu braço com força e ficou as marcas dos dedos, já te beliscou, te segurou forte ou usou da força física para “te acalmar”.

Já com a personagem principal o namorado não te agride, mas desconta a raiva batendo em mesas, portas, paredes e jogando objetos como copos de vidro nas paredes perto dela e da filha de sete anos, como forma de demonstrar o seu poder e fazer ameaças veladas: você será a próxima e a culpa é sua. Você faz isso comigo.


A agressão física não é caracterizada apenas pelo espancamento, ela vai além de um tapa ou um empurrão, lembre-se: o que começa com um grito pode sim se tornar um tapa futuramente e para finalizar a morte. É comum também que o abusador após ser agressivo ou violento peça desculpas, chore e prometa que não vai mais repetir esse comportamento. Tal arrependimento é um dos estágios do ciclo da violência, o ciclo vicioso do poder.


"Quando eu falei que estava cansada das coisas, ele não me bateu, só me empurrou na parede e eu bati a cabeça e desmaiei. Quando eu acordei ele estava chorando e dizendo que me amava, ele não queria ter feito aquilo, mas eu fiz tanta raiva nele que ele fez. Não por maldade, mas fez. Eu tendi, as vezes eu falo algumas coisas erradas!"


As vezes as violências são completamente explícitas, daquelas em que o marido bate tanto na mulher e nos filhos que no outro dia ela precisa inventar alguma coisa para explicar o olho roxo, o braço quebrado ou a falta dos dentes.


"Claro que não amiga, ele estava bêbado, nunca daria um soco no meu olho se não estivesse tonto."
"Eu cai da escada, não vi um carrinho na beira e tropecei."
"Cai e bati o olho na maçaneta da porta"

As agressões se estende por toda a esfera familiar. Destrói, o corpo, a alma e a vida das pessoas. Deixa raízes profundas em várias gerações envolvidas.


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