Ela inicialmente gostou muito da ideia de ter uma irmã... Mas não durou muito.
Minha filha se recusava dormir perto de mim, não queria meu colo, ela sonhava que o bebê tinha ido para outra família, nada que eu fazia estava bom... Eu experimentei na pele esse "desespero" e para falar a verdade, foi preciso usar várias ferramentas e estratégias para que esse relacionamento ficar tranquilo (mas ainda hoje preciso reafirmar o amor imenso que tenho por cada uma, individualmente).
Nós adultos entendemos que a emoção pode ser definida como uma reação neural a determinadas situações e eventos, que desencadeiam diversas reações corporais.
As principais emoções apontadas pela maioria dos estudiosos são a tristeza, a ira, o medo, o prazer, o amor, a surpresa, o nojo e a vergonha. Alguns teóricos defendem a existência de grupos de emoções relacionadas entre si, constituindo “famílias”, por exemplo, a emoção de vergonha poderia incluir culpa, remorso, arrependimento e contrição, dentre outras.
Bom, mas você não precisa ficar "neurado" nessa parte teórica, você precisa entender que se para nós é algo que precisa ser aprendido todos os dias a educação emocional, imaginem para as crianças?
O tempo com as crianças é importante, (com ou sem um irmãozinho a vista), então passe esse tempo com qualidade e muito afeto.
Faça passeios em um parque, faça jogos, veja vídeos que vocês se interessam. Coma em um lugar que ele mais gosta, converse sobre o que ele acha, OUÇA MAIS do que fale, é importante desenvolver a escuta ativa!
Leve-o para fazer compras para o bebê e o deixe escolher alguns itens. Pergunte o que ele (a) gostaria que o irmão (a) tivesse que ele (a) teve.
Embrulhe em um papel de presente bonito com a ajuda da criança e diga que a criança receberá assim que nascer.
Pequenas coisas vão aproximando seu filho do próximo.
A escuta ativa é uma das técnicas mais utilizadas durante a medição e uma das ferramentas mais importantes na comunicação e no entendimento. Consiste em escutar atentamente a pessoa, no caso sua criança, sem interromper e sem julgar não só com os ouvidos, mas com todos os sentidos em alerta.
Desta forma você consegue entender o que a criança está sentindo para fazer com que ele se sinta confortável, segura e amada.
Não podemos descartar ou anular os nossos sentimentos neste momento de milhões de acontecimentos, então, a melhor opção é dividir com a pessoa amada. Com seu grupo de apoio essa responsabilidade que é ter um bebê e já ser mãe de outro (já que nossos filhos nunca crescem).
Faça reunião de família para mostrar as fotos do seu filho (a), contar sobre como foi o dia do nascimento, como foi os primeiros passos, uma viagem em família...
Seu marido, companheiro, namorado (a) vai estar a todo momento com você para compor esse estado diferente em que a criança pode tentar se apoiar no outro como forma de compensação.
Algumas crianças podem se comportar de forma imatura, podem regredir, apresentar momentos de agressividade e até um pouco tristes. Fiquem atentos.
Um ótimo momento para fazer a árvore da família. Não faça muito grande onde a criança se perca em familiares que ela não conheça, mas com avós e bisavós se ela conhece e ainda estão presentes.
Converse sobre a importância da família e sejam muito felizes!!!
Caso se sinta ainda muito desconfortável com o que seu filho se expressa converse com um profissional que possa de ajudar neste momento.
Psicopedagogo, psicólogo e educador parental são profissionais que te ajudaram bastante com ferramentas neste momento de mudança.
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