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O NÃO como motivo de birra, briga, choro, o que fazer?

Writer's picture: APRENDER  A SER MÃE MATERNIDADEAPRENDER A SER MÃE MATERNIDADE

A palavra NÃO é completamente difícil, até para os adultos, mas se o seu filho não aceita ouvir um “não”? Você precisa entender como esta palavra é importante para ajudá-lo a ter inteligência emocional, dominar a frustração, para fortalecer a relação equilibrada, firme e gentil.




Na correria da vida atual, não é incomum que os pais se sintam inseguros em relação ao tempo que podem passar com os filhos.

E se vê com as horas escassas, e ninguém quer passá-las de um jeito negativo, gerando conflitos, desavenças e choro?


Desta forma, não raro os pais acabam por privilegiar o bem-estar e a boa convivência em detrimento de disciplinarem seus filhos, sendo completamente permissivos. Isso acontece com você?


Alguns pais e mães fazem isso sem se dar conta de que, embora pareça beneficiar o relacionamento familiar no curto prazo, essa atitude pode ser prejudicial ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais das crianças e adolescentes.


Hoje vamos falar sobre como dizer “não” é importante para o amadurecimento dos pequenos e mesmo o fortalecimento da relação com os pais.



Lidar com frustrações desde cedo


Não importa se, é criança ou adolescente todos recebem uma resposta negativa a uma demanda hora ou sobre algum comportamento, sem dúvida, na vida real, uma hora ou outra, o “não” certamente virá. E é necessário.


Sendo assim, não há motivo para temer a reação da criança ao “não”. É desejável que ela passe por isso com vocês, os pais e, assim, aprenda a enfrentá-lo com uma inteligência emocional trabalhada com a família, antes de ter de lidar com a resposta negativa em outro contexto e sofrer, se descontrolar ou não aceitar bem e sutar.


Seus filhos precisão entender que há limites a serem aceitos, aprender a superar a raiva ou tristeza inicial e se reerguer após a decepção.


Entender que o "não" pode ser necessário


Quando o “não” é tratado com naturalidade pelos pais, os filhos crescem compreendendo sua necessidade e percebendo que não há nada de errado com esse tipo de resposta, e fica muito mais fácil reproduzir o comportamento fora de casa.

Isso quer dizer que crianças que escutam o “não” de seus pais e entendem, portanto, que essa é uma reação possível e mesmo necessária diante de algumas situações provavelmente conseguirão dizer, “não” à própria preguiça, a indisciplina, violência, abusos, às drogas, por exemplo.


Como dizer “não” de forma firme e gentil?



Existem os pais que carregam como a cruz pesada a culpa por trabalhar demais e não ter muito tempo, a flexibilidade exacerbadas por não saber o que fazer nesses momentos delicados e não quer fazer com o filho o que seus pais fizeram com eles. Além do receio em relação à tristeza ou raiva que a criança pode sentir, há também o medo da rejeição e, consequentemente, de prejudicar um relacionamento já desestruturado e muito delicado.

O diálogo correto, a escuta ativa, as ferramentas de apoio... trás as crianças e adolescentes para o círculo de amizade, respeito e amor.


Para tanto, é imprescindível haja autoconfiança por parte dos pais no momento da negativa, tranquilidade, sem se deixar levar pelas emoções. Esteja aberto ao diálogo e a escuta ativa que permita ao filho questionar e, assim, perceber e entender a empatia dos pais, porém tendo ciência de sua importância, do motivo por trás da atitude, e não uma simples recusa, a birra em fazer suas vontades.

Não é necessário a violência física e verbal, não é necessário gritos e humilhações. Mas com certeza não é possível que seja um pai/mãe permissivo por medo.


"Filho, já combinamos que você iria estudar esse fim de semana, no outro você pode sair com seus amigos, mas hoje a resposta é não."
"Eu entendo que você esteja com vontade de comer chocolate hoje, porém a gente já sabe que ainda é quarta feira e não vamos quebrar o nosso acordo."
"Não quero que durma na casa de sua amiga, sabemos como são as rotinas, e você tem compromisso bem cedo amanhã"
"Não vou comprar este brinquedo, você já tem inúmeros iguais a esse."

É importante os pais buscarem auxílio com um educador parental caso não se sintam confiantes neste momento, o melhor a ser feito é fazer uso da ferramenta e a mistura de todos que forem necessários para passar por cada fase da melhor forma possível.


Tem dúvidas ainda? Converse comigo, me envie um direct, mensagem... Terei o prazer de conversar com você!




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