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FRUSTRAÇÃO INFANTIL - Como lidar? 5 Dicas simples e eficazes

Writer's picture: APRENDER  A SER MÃE MATERNIDADEAPRENDER A SER MÃE MATERNIDADE

Sabemos que quando vemos um adulto que se perde em suas emoções, fica vermelho, gritando e fazendo "meninices", ele não se frustrou quando criança. E isso minha gente, não é que eu quero para minhas filhas e nem para os filhos de minhas leitoras... Tá, ok. Mas o que faze??? DEIXE-O SE FRUSTRAR...

5 Dicas simples e eficazes, (como quase tudo na Educação Parental) para te fazer mudar até os seus comportamentos.


Conheço algumas crianças que ao menor sussurro de frustração já começa a gritar, chorar, se espalhar pelo chão com vontade.

Claro que as vezes as vozes de nossas cabecinhas ficam falando bobagens:


"Vou dar umas boas palmadas para aprender!"
"Vou deixar ele brincar e não tomar banho, ele está muito feliz, se chamar agora, hiiii vai ficar frustrado e chorar o resto da tarde."
"Vou comprar um carrinho maior para ele, se não, ele vai começar a berrar e não vai parar. Coitado, ainda não entende nada!"

Então, como farei para ensinar seu filho a lidar com a frustração? Simples, deixe-o a passa por isso desde cedo, desde bem cedo. Porém o acolha, converse, valide suas emoções e se livre da culpa.


Assim os pequenos aprenderam que não podem simplesmente ter tudo quando desejam, saibam que esse desenvolvimento de competências e habilidades, pode ocorrer de diferentes maneiras ao longo de toda a vida.

Aproximadamente até os dois anos de idade, é um pouquinho mais difícil distinguir se o choro do bebê é por conta de fome, cólica, desconforto, birra ou dengo. Porém logo depois dessa idade as crianças demonstram mais reações, (eu consigo perceber claramente quando a minha filha de uma ano e dez meses fica frustrada e pula correndo para a birra) e sabemos que as frustrações podem ocorrer devido a situações comuns dentro de casa, na casa de um parente/amigo, na praça, clube ou escola.



Quer exemplo de frustração? Não poder passar horas assistindo a desenhos musicais animados, porque os pais querem assistir ao jornal.

Perder os jogos na escola ou precisar dividir brinquedos com outras crianças podem deixar nossos filhos desapontados.

Minha filha sempre tem uma frase pronta para tudo quando dou uma ordem ou relembro um combinado já estabelecido anteriormente (o que diminui a pirraça e um terço da frustração), a frase é a seguinte:


"(Helena) Mas mamãe, eu acabei de deitar e pegar o celular, posso tomar o banho mais tarde?
(Eu) O combinado é tomar banho seis da tarde, não é mesmo? Podemos quebrar os combinados por qualquer motivo bobo?"

Muitas vezes ela fica brava e responde que já vai, que já vai... fica triste, pois diz que estava conversando com a prima, mas como é o combinado previamente ela já entende, mesmo ficando triste inicialmente.

Já a Stella, de um pouco mais de um ano, fica louca quando pegam o livro para guardar, o controle da tv, quando não pode brincar em brinquedos com idade específica. Logo grita:

"É minha veixxx!"

Ainda são pequenas e é um ótimo momento para ensinar como dividir os brinquedos, pois cada fase tem seus toques de dificuldades, a partir dos 13 anos, é comum os adolescentes lidarem com frustrações amorosas, desempenhos insatisfatórios em provas escolares, pandemias, isolamento, brigas com amigos inseparáveis.


Quando definimos um limite para a criança, estamos estimulando o desenvolvimento emocional infantil.

A Helena e a Stella vão crescer, e os nossos limites passam a não ser os únicos problemas.


Como os pais podem agir em todos esses momentos? Veja as nossas dicas a seguir!




Realmente não é fácil ver seu filho chorando por frustração ou por qualquer outro motivo, mas nós devemos entender que as crianças precisam se desenvolver através de suas observações, percepções e também das frustrações.

Minha primeira dica é:




"Poxaaa, meu time não ganhou hoje. Ainda temos o campeonato todo para treinar e o ano que vem entraremos nesta disputa. Fiquei triste, mas acontece. Né filho?"
"Hoje eu perdi o início do filme que queria muito, o taxi ficou prezo no trânsito, sairei mais cedo de casa das próximas vezes. Você concorda Alice? O que diria?."

Sempre falo sobre o diálogo, e sempre vou dizer. Todas as vezes que dramatizo fazendo um discurso gigante e vazio a minha filha não tem ideia do que eu disse mesmo pedindo que repita uma palavra do que eu disse, uma palavra.


"Do que você estava falando mamãe, o Pururuca me lambeu e eu esqueci!"


Eu imagino sempre o que a criança está passando, me coloco no lugar dela (ou pelo menos faço força), pois sei que é difícil dizer, fazer, realizar alguns desejos e não consegue e a pessoa (as) mais importante simplesmente diz não para tudo.


Escute de forma empática, FAÇA PERGUNTAS COM O QUE FOI OUVIDO, não com o que você quer "ensinar", não vai parecer empático, não existirá RAPPORT.





"Entendo perfeitamente filho o que está sentindo, também já sofri comisso. Você quer um abraço?"

Minha filha mais nova estava me ouvindo conversar alegremente ao telefone com minhas amigas e se encolheu em um canto. Inicialmente não dei atenção, quis observar. Segundos depois, eu desliguei o celular e perguntei se estava tudo bem. a resposta foi a seguinte: "Queria ser sua amiga. Eu sou a filha e você não ri assim, conversa coisas interessantes e difíceis. Com as meninas você ri de cabelo que não tem na cabeça!"

A minha pergunta foi a seguinte: "O que você sugere que a gente converse e ria muito?"

"Siri, conte uma piada muito boa para minha mamãe!". Eu simplesmente não consegui segurar a seriedade e me desmanchei em gargalhada e abraços e ela adorou ser "adultinha" por uma tarde.



Nada é para mim mais difícil do que se conhecer o suficiente para prever as suas atitudes e as atitudes das outras pessoas. Mas isso é pregado em nosso inconsciente desde que nascemos. Todos esses exemplos que eu dei neste relato se eu fosse falar o que a minha mãe diria seria um texto com apenas duas ou três linhas.


A Educação Emocional é muito importante, muito mesmo! Faça diferente com seus filhos, converse leia livros que explicam o que você e ele estão sentindo. A ludicidade é importantíssimo para a aprendizagem.


Recentemente adotamos um cãozinho abandonado, é um bebê ainda. Estamos sempre lembrando que não coloque o bichinho no colo, não o beije, não o abrace... pois está doente ainda e está fazendo um tratamento.

Todas as vezes que ela está com fome, por volta das 11 da manha ela diz que está doente e eu respondo carinhosamente que ela está com sono e ela repete. Antes ela dizia que queria dormir, pois queria dar um sonho, mas na realidade ela queria amamentar deitada.

Ajude seus filhos entender e a nomear o que está sentido. Tem um livro que trabalhava com meus alunos umas quatro ou cinco décadas atrás é o "Essa dor tem outro nome", vale a pena a mãe e pai (parentalidade) ler e se ater a essa ferramenta. É um livro infantil, colorido e fácil entendimento. Seus filhos vão entender. "Túlio o mal-humorado" é ótimo também, um grandalhão que deixa suas emoções ser fragmentada por uma coelhinha.


Nunca é fácil, frustração é terrível, mas você vai conseguir entender melhor e ensinar melhor a partir da empatia e de deixar claro que a frustração é um momento de aprendizagem!






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