A #rotina da maioria das famílias no mundo foi alterada devido às medidas de isolamento social. E sabemos bem o impacto que é ser isolado do mundo, ter o medo de se contaminar e contaminar as pessoas mais amadas. As crianças, os adultos, as mulheres nesta condições, todos sofreram muito!
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Existem inúmeras entidades e institutos que atuam na atenção prioritária de gestantes e puérperas e estão estudando melhor, e não é sem motivo.
O estudo tem o propósito de investigar quais são os impactos psicológicos em gestantes e mães de bebês gerados e concebidos a partir do cenário caótico de pandemia em que nos encontramos.
Vamos entender mais um pouco...
Pesquisa: Impactos psicológicos em gestantes e recém-mães (Parentabilidade EPP)
A Escola de Profissionais da Parentalidade (EPP) durante a pandemia do novo corona vírus divulgou dados iniciais apresentando os impactos psicológicos em gestantes e mães de bebês neste período de isolamento.
A pesquisa contou com a participação de mais de 1000 mulheres em todo o país. Mulheres gestantes e mães no pós-parto, os principais temores apresentados são:
77% delas em ter a Covid-19 e perder o bebê
86% teme o bebê precisar de UTI neonatal
88% medo de ter a Covid-19 e ser internada em uma UTI
79% com medo de não ter acompanhante na sala de parto.
73% com medo de ocorrer transmissão vertical (quando o bebê é contaminado ainda na barriga da mãe)
66% com medo de má-formação
64% das gestantes
58% das mães de recém-nascidos têm medo de não poder amamentar.
Mamães, se acalmem, o direito ao acompanhante durante o parto continua garantido por lei. Ou seja, não sofreu mudanças devido à pandemia.
Cientistas apontam sobre a transmissão vertical que não se pode afirmar se o vírus pode ou não ser transmitido pela mãe durante a gestação, pois não há estudos suficientes que comprovem a presença do vírus no cordão umbilical ou no líquido amniótico, nem indícios que mostrem que este possa causar aborto ou má formação.
O que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) diz sobre as mamães lactantes:
O leite materno sem dúvida alguma é o alimento mais rico e perfeito e não há evidências científicas de que o leite materno transmite o vírus para o bebê.
As mães diagnosticadas com a COVID-19 devem continuar amamentando devido aos benefícios que o leite materno oferece ao bebê.
Continuar amamento, porém os cuidados como o uso de máscaras, roupas limpas, higienização adequada dos seios e das mãos (da mãe e do bebê) antes e após a amamentação ou se optar pela ordenha do leite materno permanecem. Caso as mamães diagnosticadas com a COVID-19 opte por não amamentar o bebê a pessoa saudável que oferecer o leite ordenhado deve ter todas as medidas de proteção que a mãe teria ao amamentar.
É importante sempre buscar e confiar na ciência e não nos MITOS
Em Abril de 2020, gestantes e mulheres com bebês de até dois meses foram incluídas no grupo de risco para o corona vírus pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em Abril de 2021 foi decretado que as lactantes poderiam tomar as vacinas.
Os cuidados devem se redobrados com a saúde mental dessas mulheres mães.
A maternidade em si já se faz necessário ter cuidados para que algumas passagens não se agravem (depressão pós-parto, tristeza pós-parto, etc..).
Compreender como elas articulam o cenário atual, perceber e contribuir positivamente com os aspectos emocionais relacionados à gestação e/ou pós-parto.
Pessoas próximas precisam oferecer o acesso de profissionais que vão contribuir, entender, articular e apoiar. Entender e sanar seus temores.
É importantíssimo para essa mulher ser, compreendida, apoiada e se colocar de frente ativamente os impactos psicológicos da pandemia. Ser observada é fundamental para poder enfrentar e apoiar neste momento com mais calma, consciência. Peça ajuda se precisar!
A maternidade é um momento onde precisamos fortalecer a família, fortificar os laços. Então, os companheiros, as companheiras que estarão perto dessa mulher mãe, são essenciais para ampliar o acolhimento e fornecer suporte adequado para as angústias e superação dos medos e dificuldades encontradas. Ouça, não critique, busque informações científicas e fique de olho nas atualizações.
Minha filha menor, nasceu em março 2020, no meio do caos e meu direito foi preservado e eu nem precisei questionar. O que me foi pedido é para ser restrito, o pai no meu casou, sem presença de fotógrafos, doulas, filmagens, etc..
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