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Gestante e puérperas, e os impactos psicológicos do isolamento

Writer's picture: APRENDER  A SER MÃE MATERNIDADEAPRENDER A SER MÃE MATERNIDADE

Updated: Aug 26, 2021

A #rotina da maioria das famílias no mundo foi alterada devido às medidas de isolamento social. E sabemos bem o impacto que é ser isolado do mundo, ter o medo de se contaminar e contaminar as pessoas mais amadas. As crianças, os adultos, as mulheres nesta condições, todos sofreram muito!




Existem inúmeras entidades e institutos que atuam na atenção prioritária de gestantes e puérperas e estão estudando melhor, e não é sem motivo.


O estudo tem o propósito de investigar quais são os impactos psicológicos em gestantes e mães de bebês gerados e concebidos a partir do cenário caótico de pandemia em que nos encontramos.

Vamos entender mais um pouco...



Pesquisa: Impactos psicológicos em gestantes e recém-mães (Parentabilidade EPP)


A Escola de Profissionais da Parentalidade (EPP) durante a pandemia do novo corona vírus divulgou dados iniciais apresentando os impactos psicológicos em gestantes e mães de bebês neste período de isolamento.

A pesquisa contou com a participação de mais de 1000 mulheres em todo o país. Mulheres gestantes e mães no pós-parto, os principais temores apresentados são:

  • 77% delas em ter a Covid-19 e perder o bebê

  • 86% teme o bebê precisar de UTI neonatal

  • 88% medo de ter a Covid-19 e ser internada em uma UTI

  • 79% com medo de não ter acompanhante na sala de parto.

  • 73% com medo de ocorrer transmissão vertical (quando o bebê é contaminado ainda na barriga da mãe)

  • 66% com medo de má-formação

  • 64% das gestantes

  • 58% das mães de recém-nascidos têm medo de não poder amamentar.



Mamães, se acalmem, o direito ao acompanhante durante o parto continua garantido por lei. Ou seja, não sofreu mudanças devido à pandemia.

Cientistas apontam sobre a transmissão vertical que não se pode afirmar se o vírus pode ou não ser transmitido pela mãe durante a gestação, pois não há estudos suficientes que comprovem a presença do vírus no cordão umbilical ou no líquido amniótico, nem indícios que mostrem que este possa causar aborto ou má formação.



O que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) diz sobre as mamães lactantes:


  1. O leite materno sem dúvida alguma é o alimento mais rico e perfeito e não há evidências científicas de que o leite materno transmite o vírus para o bebê.

  2. As mães diagnosticadas com a COVID-19 devem continuar amamentando devido aos benefícios que o leite materno oferece ao bebê.

  3. Continuar amamento, porém os cuidados como o uso de máscaras, roupas limpas, higienização adequada dos seios e das mãos (da mãe e do bebê) antes e após a amamentação ou se optar pela ordenha do leite materno permanecem. Caso as mamães diagnosticadas com a COVID-19 opte por não amamentar o bebê a pessoa saudável que oferecer o leite ordenhado deve ter todas as medidas de proteção que a mãe teria ao amamentar.


É importante sempre buscar e confiar na ciência e não nos MITOS


Em Abril de 2020, gestantes e mulheres com bebês de até dois meses foram incluídas no grupo de risco para o corona vírus pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em Abril de 2021 foi decretado que as lactantes poderiam tomar as vacinas.


Os cuidados devem se redobrados com a saúde mental dessas mulheres mães.

A maternidade em si já se faz necessário ter cuidados para que algumas passagens não se agravem (depressão pós-parto, tristeza pós-parto, etc..).

Compreender como elas articulam o cenário atual, perceber e contribuir positivamente com os aspectos emocionais relacionados à gestação e/ou pós-parto.

Pessoas próximas precisam oferecer o acesso de profissionais que vão contribuir, entender, articular e apoiar. Entender e sanar seus temores.


É importantíssimo para essa mulher ser, compreendida, apoiada e se colocar de frente ativamente os impactos psicológicos da pandemia. Ser observada é fundamental para poder enfrentar e apoiar neste momento com mais calma, consciência. Peça ajuda se precisar!


A maternidade é um momento onde precisamos fortalecer a família, fortificar os laços. Então, os companheiros, as companheiras que estarão perto dessa mulher mãe, são essenciais para ampliar o acolhimento e fornecer suporte adequado para as angústias e superação dos medos e dificuldades encontradas. Ouça, não critique, busque informações científicas e fique de olho nas atualizações.


Minha filha menor, nasceu em março 2020, no meio do caos e meu direito foi preservado e eu nem precisei questionar. O que me foi pedido é para ser restrito, o pai no meu casou, sem presença de fotógrafos, doulas, filmagens, etc..



A amamentação é crucial, é imensamente importante para as crianças e neste momento é a melhor opção.

Conheça o e-book onde explica de forma clara e objetiva sobre a importância para as mães e principalmente para os bebês.


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