Com a Pandemia a possibilidade de conseguir objetos de higiene mestrual diminui ainda mais. Veja.
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A POBREZA MENSTRUAL não é uma situação restrita a países em desenvolvimento, de acordo com a ONG International Plan.
23% das meninas entre 15 a 17 anos não tem condições financeiras para adquirir produtos seguros.
BRASIL
No Brasil estima-se que 23% das meninas entre 15 a 17 anos não tem condições financeiras para adquirir produtos seguros para usar durante a menstruação. E acreditem ou não, absorventes são considerados produtos supérfluos no Brasil, e tributados como tal, o que aumenta consideravelmente o custo de fabricação e consequentemente o preço final.
Outro problema aqui mesmo no nosso país é a falta de saneamento básico. Segundo a ONG Trata Brasil, 1,6 milhões de pessoas não tem banheiro em casa, 15 milhōes nāo recebem água tratada e 26,9 milhōes moram em lugares sem esgoto.
Em um cenário muito real, uma menina brasileira, além de não ter acesso à produtos de higiene menstrual, sequer tem privacidade para lidar com a sua menstruação, uma vez que sua casa ou escola podem não ter um banheiro adequado.
E historicamente a pobreza menstrual contribui ainda para aumentar a desigualdade entre homens e mulheres.
Como resultado da precariedade menstrual, meninas acabam faltando mais dias na escola durante a menstruação, o que pode prejudicar seu desempenho escolar.
As consequências disso a longo prazo são graves, pois com a educação comprometida, a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho se acentua.
Um dos primeiro passos é normalizar a menstruação, afinal de contas ela é um processo natural do nosso corpo. Uma forma de fazer isso é acolher e informar meninas a respeito do tema antes mesmo da primeira menstruação.
Educação sexual nas escolas também é importantíssimo para além da menstruação. (Abusos, estupros, respeito...).
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